Blog dos alunos da turma III da Especialização em Semiótica Aplicada à Literatura e Áreas Afins da Universidade Estadual do Ceará (UECE)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Memória de Aula 07 por Annalies Borges


MEMÓRIAS DA SÉTIMA AULA DE TEORIAS LITERÁRIAS

Analisar os estudos culturais na literatura é perceber que os textos são influenciados por aspectos sócio-culturais não só do ambiente em que o autor se insere como também de outras partes do mundo. Daí, a necessidade de um tipo de estudo literário que aborde exatamente esse ponto de vista da obra, ou seja, uma análise dessas influências na realização da obra, na construção do enredo, das personagens, como também estudar de que forma a obra contribui na formação da identidade social de determinada sociedade.

Sendo assim, principalmente nos dias de hoje, em que esse tipo de construção de texto tem aumentado com o processo da globalização, já que a partir dela os autores são influenciados diariamente pela interseção de diversas culturas, os estudos culturais tornam-se importantes para desvendar alguns aspectos da literatura contemporânea no que diz respeito à convergência de variados aspectos culturais de diversas regiões ou países na obra específica de um autor da atualidade.

Creio, contudo, que o que há de mais importante na necessidade desses estudos é compreender que isso aumenta a delimitação do objeto das teorias literárias, pois se devem considerar também produtos culturais diversos que reivindicam poderes de significação estética. Portanto, não é incomum considerar-se hoje uma obra de romance policial como literatura de arte bem como ter-se produtos artesanais feitos por determinado setor da sociedade (regionais ou afro-brasileiros ou de origem indígena) como obra de arte, já que a cultura não advém de um setor privilegiado da sociedade intelectualizada, mas sim de variados pontos que se expressam culturalmente e devem ser considerados.

Dessa forma, os estudos culturais apontam para a redução de um processo até certo ponto discriminatório em que só se considerava arte (e mais especificamente literatura) a obra reconhecida pelos meios acadêmicos e, contudo, estes reconheciam apenas as obras dos intelectualizados ou dos que representavam uma facção social privilegiada. Considerar a influência da cultura popular, da expressividade artística dos menos privilegiados socialmente é um avanço significativo dos estudos culturais no sentido de harmonizar as diferentes formas de manifestação artística na sociedade.

Nesse ponto, é interessante o projeto de algumas escolas em partir de um estudo das manifestações de arte presentes dentro da comunidade em paralelo com outras manifestações, abordando as diversas influências que permeiam ambas. Outro exemplo interessante que posso atribuir a essa tendência é o Teatro que se volta para o desenvolvimento de peças que resgatam, por exemplo, valores da cultura popular, que por vezes era desprezada em seu valor artístico e que hoje é resgatada com louvores.

sábado, 27 de novembro de 2010

Divulgação VII

Dica de Carlos Rangel:

http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia

Endereço eletrônico de Galáxia, Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica
 

sábado, 13 de novembro de 2010

Memória de Aula 07 por Ulisses Holanda de Oliveira


Volto aqui a falar da questão da literariedade do texto literário. 

Com os Estudos Culturais na Crítica Literária esses termos reaparecem mais fortes e mais uma vez são postos pôr terra, afinal é muito subjetivo e muito segregacionista dizer o que é e o que não é literatura. Afinal, o que (re) cria um texto literário é sempre outra literatura pertencente ao cânone literário? Outros textos considerados não-literários podem estar subjacentes a esse texto? O que legitima o discurso é o lugar da enunciação e este lugar é polifônico. Os estudos culturais escutam e estudam as vozes das minorias. É o discurso homoerótico, o discurso do negro, o discurso do pobre, o discurso das elites, entre outros discursos, mas não soltos e estanques, mas sim interligados a outros fenômenos, literários ou não; incorporados a outras áreas de estudo além da literatura, como por exemplo: a antropologia, a sociologia, a filosofia, a psicologia, entre outras áreas. Tudo isso se soma as fortes manifestações culturais do cotidiano, encaradas sem preconceitos ou separações. “Hoje é possível ler um romance policial como literatura de arte e ter na estante um peixe esculpido em madeira por um índio como objeto artístico. Entretanto, para que se chegasse a essas atitudes corriqueiras, muita discussão teórica e crítica rolou nas instâncias sociais que se ocupam dos bens simbólicos” (sic) (BORDINI, PUCRS, Letras de Hoje). É muito maior do que aquilo que os socialistas sonharam. Sai-se dos aspectos puramente formais (estruturalismo) e recai-se sobre a sociedade, sobre a crítica e sobre a relação entre ambos. Não é mais preocupação saber se a mimese aristotélica, por exemplo, é uma característica presente em tal texto, o saber está nas mãos do leitor; tanto o autor quanto o leitor são partícipes de um mundo totalmente novo, modificado, globalizado e heterogêneo. 

To be continued!!!!!

Memória de Aula 07 por Carlos Rangel Sousa Ferreira

Disciplina: Teorias Literárias
Prof: Socorro Acioli
Aluno: Carlos Rangel Sousa Ferreira

Memória de Aula 7 – 30/10/2010

Estudos Culturais

De todos os as teorias e correntes de pensamentos estudadas até hoje, esta sem dúvidas é que mais me chamou atenção e vem ao encontro de minhas pretensões literárias.
Surgida nos meandros da década de 60 nos Estados Unidos, os pensadores do “pós-imanetismo” literário, de fato, chegam ao que jamais se poderia ter deixado de lado, a cultura, como fator de comunicação na literatura e como definidora de padrões sociais.
Sem desvalorizar o que se avançou com os estudos estruturalistas e da nova crítica, o que se propõe agora, é a junção a esses estudos de valores de sujeito como receptor de texto, assim como a implicação dos ambientes onde estão inseridos os sujeitos leitores de determinada obra.
O que significa dizer que áreas do conhecimento como a filosofia, sociologia, psicanálise e psicologia ganham importância na hora de se decifrar um texto como conjunto de significados. Dessa forma, o conceito de multiculturalismo, como meio de entender por quais caminhos passam a compreensão da obra literária, se torna imprescindível para que a análise literária reflita como recortes sociais assimilam a obra, o que também infere a idéia de que essa recepção é diferente para cada recorte feito, pois é feita a partir de seus próprios conceitos do ambiente social.
Segundo a Escola de Birmingham, todos participam da construção da cultura social, desligando assim este campo das minorias intelectuais. E insere o método de análise da obra que parte do próprio texto para sua perspectiva cultural. Em primeiro lugar são analisados os princípios formais, o sujeito receptor e a cultura, e logo após, relacionados ao segundo passo que reflete os valores sociais trabalhados na obra relacionado-os aos valores individuais. Assim, o estudo cultural sempre será algo provisório, retrato de um momento da sociedade em que está inserido (segundo Saussure: Sincrônico).
Seguindo o método estruturalista a escola Francesa, fundada por Jakobson, durante muito tempo manteve profunda relação com a compreensão da estética e uma da suas principais contribuições aos estudos literários foi mostrar como uma obra literária é construída conscientemente. Mostrando através de seus modelos o quanto se repete determinadas formas desde os tempos mais antigos até as narrativas prosaicas ou poéticas mais modernas. Então, o mito da imanência do autor iluminado , de certa forma, é repudiada . Como conta Maria da Gloria Bordini (2006, p.17).
Na prática, percebe-se que, se as narrativas e poemas possuem princípios que os diferenciam, mas que se mantêm iguais dentro do gênero, o jogo entre identidade e diferença torna os dois termos correlativos.

O que corrobora o fato de que assim como na literatura, a cultura é, em principio, um mural de significados.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Aviso da Coordenação I

Prezados alunos,

Devido à impossibilidade de um dos alunos do curso de Semiótica não poder subir escadas, a partir desse sábdo (13/11/2010) até a recuperação da aulna,as aulas do curso de Especialização em Semiótica e Áreas Afins, serão realizadas em uma na sala 26 ou 27.

Agradecemos a compreensão,
A COORDENAÇÃO

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aviso de Socorro Acioli

Queridos alunos,

Nosso curso de Teoria da Literatura está chegando ao fim ( que pena! ) e temos algumas coisas para acertar nessa reta final:

1. Com o cancelamento da aula de ontem nosso calendário ficou confuso. Passei a sugestão para a coordenação de termos aula no dia 13 de novembro e depois 27 de novembro (já que no dia 20 eu não estarei em Fortaleza). A Arminda ficou de checar o calendário e estou aguardando uma resposta. Não tenho condições de dar aula dia 13 de manhã. 

2. Quem não puder ir no dia 27, último dia de aula, por favor, entregue a análise crítica sobre o livro "Se um viajante numa noite de inverno" até a aula anterior. 

3. Quem estiver pendurado por falta e tiver interesse em recuperar a disciplina, podemos conversar sobre a possibilidade de propor um trabalho escrito para não perder o curso, mas eu só receberei até o último dia de aula. 

4. No dia 13 de novembro precisarei começar a aula às 14h, por questões de trabalho.

5. Para lembrar: eu não receberei memórias de aula nem análise crítica depois da última aula. Vou concluir as notas e fechar o diário nesse dia.

6. Qualquer dúvida, escrevam!

Um abraço e boa semana,

Socorro Acioli
http://as-borboletas-de-fevereiro.blogspot.com/

Memória de Aula 06 por Ulisses Holanda de Oliveira

O termo Literatura Comparada, a princípio, designou uma forma de investigação literária que confrontava duas ou mais literaturas. É uma definição mesmo ao pé da letra, entretanto fazer isso é limitar muito, uma espécie de rótulo fabricado; haja vista os estudos literários comparados ter um campo vasto de investigações, com diferentes metodologias e vários objetos a serem analisados, ampliando assim seu campo. São trabalhos que buscam as influências de certos autores em outros, de certos “estilos” em outros, comparações entre autores dentro de um mesmo período literário ou até mesmo de autores que escreveram algo que outrora fora escrito ou futuramente foi ( terá sido?) recriado. Ainda mais há muita coisa dita e escrita sobre o assunto ao ponto de trazer problemas de investigação e método. Eis o que há de complexo no assunto. Comparação, no sentido convencional, possibilita a esse tipo de estudo literário uma exploração adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a que se propõe: comparar uma obra a outras obras. Ao se fazer isso a comparação torna-se método, um fim e não mais um meio ou um percurso. Isso foi o que percebi na última aula, após as observações da professora junto à sala e após a análise do capítulo inicial da obra Literatura Comparada, de Tânia Franco Carvalhal.

Ufa! Vimos o histórico da Literatura Comparada, e como sempre surgiu na França, mesmo já sendo empregado na Idade Média, mas em nenhuma das hipóteses Saussuse estava lá. Milagres acontecem! Mas aí recaímos na noção de Kristeva, que diz que “todo texto é absorção e transformação de outro texto”, instalando-se a noção de intertextualidade. Atenção, eu disse intertextualidade, e não residualidade. Exemplos a partir de Gonçalves Dias e sua famosa “Canção do Exílio”. Plágio, paródia, paráfrase, pastiche, intertextualidade disso e daquilo. É uma estrela pra pouca constelação, diria o velho Raul Seixas. Fagner, nosso colega desconstrutivista de tudo, como diz o termo desconstruiu as noções de autoria e originalidade. É a velha oposição de imitação e invenção. Aí veio a noção de precursores de Borges, a de tradição de Eliot, entre outras. Bom é muita informação para uma tarde de sábado. Paro por aqui minha memória de aula, porém volto depois. Um abraço!

domingo, 7 de novembro de 2010

Edital de Mestrado/Doutorado UFC

Dica de Ana Germana Pontes:



UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA
Edital Nº 02/2010 - Seleção Mestrado/Doutorado 2011
A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do
Ceará (UFC) comunica a abertura de Edital de Seleção para o preenchimento de até 27 vagas
no Curso de Mestrado e de até 23 vagas no Curso de Doutorado, distribuídas nas linhas de
pesquisas abaixo:
· Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem
· Descrição e Análise Linguística
· Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização
· Linguística Aplicada

QUADRO 1: DISPONIBILIDADE DE VAGAS
PROFESSOR MESTRADO DOUTORADO
1 Ana Célia Clementino Moura 1 1
2 Ana Cristina Pelosi de Macedo 2 -
3 Emília Maria Peixoto Farias - -
4 Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 2 1
5 Júlio César Araújo Rosa 1 2
6 Leonel Figueiredo de Alencar Araripe 2 2
7 Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista 2 1
8 Márcia Teixeira Nogueira 1 2
9 Maria do Socorro Silva de Aragão 1 1
10 Maria Elias Soares 2 2
11 Maria Izabel Magalhães - 1
12 Maria Margarete Fernandes de
Sousa
2 2
13 Márluce Coan 2 -
14 Mônica Magalhães Cavalcante 1 1
15 Nelson Barros da Costa 1 1
16 Ricardo Lopes Leite 2 -
17 Rosemeire Monteiro-Plantin 2 2
18 Sandra Maia Farias Vasconcelos 2 2
19 Vládia Maria Cabral Borges 1 2
TOTAL 27 VAGAS 23 VAGAS

O Programa prioriza a dedicação integral dos alunos para viabilizar o cumprimento da
programação didática que compreende frequência às aulas, elaboração de trabalhos
monográficos e participação em eventos científicos.
1. Das inscrições
Local: Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Linguística
Endereço: Av. da Universidade, 2683 – Benfica
CEP 60020-180 – Fortaleza – CE
Fone: (85)3366-7627 Fax: (85)3366-7624
Período: de 5 a 30 de novembro de 2010.
Horário: segunda a sexta, das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas.
Observação: Os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado, residentes fora de Fortaleza
poderão solicitar inscrição mediante procuração, ou por correspondência (via sedex) postada
nos correios, até 30 de novembro de 2010.
A aceitação do pedido de inscrição do candidato está condicionada à apresentação de todos os
documentos a seguir discriminados. Recomenda-se que os documentos sejam dispostos e
encadernados na ordem descrita abaixo.
Para o Mestrado
· formulário de inscrição devidamente preenchido (Anexo I);
· cópia da carteira de identidade e do CPF e uma foto 3 x 4;
· cópia do currículo cadastrado no CNPq, impressa diretamente da Plataforma Lattes,
acompanhada dos documentos comprobatórios (Atenção: O candidato deverá
organizar, numerar e encadernar o conjunto de cópias de comprovação do currículo de
acordo com a sequência apresentada no modelo em anexo - Anexo IV);
· cópia do diploma da Graduação, ou documento da Pró-Reitoria de Graduação ou
órgão equivalente declarando que o candidato concluiu o curso de Graduação e que a
expedição do diploma se encontra em tramitação; ou documento da coordenação do
Curso de Graduação, declarando que o candidato é provável concludente de 2010.2.
· cópia do histórico escolar da Graduação;
· declaração de disponibilidade de tempo para o curso, fornecida pela instituição
empregatícia.
· anteprojeto de dissertação em quatro vias, com 10 páginas, no máximo (incluindo
referências bibliográficas), em que o candidato se identifique apenas na folha de rosto
e declare a linha de pesquisa do Programa na qual se insere o projeto, bem como o
provável orientador1.
Para o Doutorado
· formulário de inscrição devidamente preenchido (Anexo I);
· cópia da carteira de identidade e do CPF e uma foto 3 x 4;
· cópia do currículo cadastrado no CNPq, impressa diretamente da Plataforma Lattes,
acompanhada dos documentos comprobatórios (Atenção: O candidato deverá
1 Sugere-se que o anteprojeto dos candidatos ao Mestrado apresente os seguintes itens a serem avaliados pela
comissão: título, dados de identificação do candidato, linha de pesquisa escolhida dentre as oferecidas pelo
Programa, provável orientador, tema e sua delimitação, objetivo(s), justificativa (problematização, relevância e
referencial teórico), metodologia, cronograma e referências bibliográficas segundo as normas da ABNT.2. A
formatação do anteprojeto deve seguir o modelo constante no Anexo VI.
organizar, numerar e encadernar o conjunto de cópias de comprovação do currículo de
acordo com a sequência apresentada no modelo em anexo - Anexo IV);
· cópia do diploma da Graduação;
· cópia do histórico escolar da Graduação em Letras ou em outro Curso de Graduação
que apresente, na sua estrutura curricular, disciplinas de áreas de conhecimento
vinculadas às Linhas de Pesquisa deste Programa (ANEXO III);
· cópia do histórico escolar do Mestrado em Letras/Linguística ou em outro Curso de
Mestrado que apresente, na sua estrutura curricular, disciplinas de áreas de
conhecimento vinculadas às Linhas de Pesquisa deste Programa (ANEXO III);
· declaração de disponibilidade de tempo para o curso, fornecida pela instituição
empregatícia, ou de próprio punho, no caso de não ter vínculo empregatício.
· cópia do diploma de Mestrado (obtido em cursos recomendados pela CAPES, ou revalidados,
se obtidos no exterior) ou da ata de defesa de dissertação, comprovando que o candidato
concluiu o curso; ou a Portaria do coordenador do curso de Mestrado designando a banca
examinadora, bem como uma declaração de depósito dos exemplares da dissertação para a
defesa, no caso de candidato que tenha a defesa da dissertação de Mestrado prevista para uma
data anterior ao início do processo seletivo;
· anteprojeto de tese em cinco vias (com 20 páginas, no máximo, incluindo referências
bibliográficas), em que se declare a linha de pesquisa do Programa em que se insere o
projeto, bem como o provável orientador. Sugere-se que o anteprojeto dos candidatos
ao Doutorado siga o modelo apresentado no ANEXO VI, apresentando os seguintes itens:
título, dados de identificação do candidato, linha de pesquisa escolhida dentre as
oferecidas pelo Programa, provável orientador, tema e sua delimitação, objetivo(s),
justificativa (problematização, relevância e referencial teórico), metodologia,
cronograma e referências bibliográficas. O anteprojeto deve seguir as normas da
ABNT.2

2. Processo de seleção
2.1. Mestrado
· A seleção dos candidatos será feita por uma Comissão de Seleção composta por quatro
professores indicados pelo colegiado do Programa de Pós-Graduação em Linguística.
· O processo de seleção compreenderá quatro provas, sendo a primeira eliminatória e as
demais classificatórias.
2.1.1. Prova escrita de conhecimentos - eliminatória
· O candidato será avaliado em relação à leitura crítica e à capacidade de discorrer sobre
temas concernentes à Linguística Geral e à linha de pesquisa para a qual concorre,
com base na bibliografia indicada no Anexo II. A prova constará de questões sobre
Linguística Geral, que deverão ser respondidas por todos os candidatos, e de questões
específicas, que serão respondidas conforme linha de pesquisa escolhida pelo
candidato.
· A prova escrita terá duração máxima de 4 (quatro) horas.
2 Consulte-se o guia de normalização de trabalhos acadêmicos disponível no site www.biblioteca.ufc.br.
· O candidato deverá obter nota mínima de 7,0 (sete), no intervalo de 0 (zero) a 10,0
(dez).
2.1.2. Analise do anteprojeto de dissertação – classificatória
· O anteprojeto de dissertação será avaliado quanto a sua relevância e vinculação com a
linha de pesquisa escolhida e quanto a sua viabilidade em termos teóricos e
metodológicos.
· Será atribuída ao projeto nota no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez).
2.1.3. Prova de língua estrangeira – classificatória
· A prova terá o objetivo de avaliar a capacidade de compreensão leitora em inglês ou
francês, conforme escolha do candidato. Constará de questões sobre textos em uma dessas
línguas. A redação das questões e das respostas será feita em português e será permitido o
uso de dicionário.
· O não comparecimento a esta prova eliminará o candidato do processo seletivo.
· A prova terá duração máxima de 4 (quatro) horas.
· Será atribuída ao candidato nota no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez). Obtendo nota
inferior à nota 7,0 (sete), o candidato deverá submeter-se, novamente, à prova de língua
estrangeira ao final do primeiro semestre. A não obtenção de 7,0 (sete), na segunda prova,
implicará desligamento do curso.
2.1.4. Prova de títulos - classificatória.
· A prova de títulos terá o objetivo de avaliar o currículo e o histórico escolar da
Graduação.
· Nessa prova, será atribuída ao candidato nota no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez) (ver
Anexo IV).
· Somente serão avaliados os títulos dos candidatos aprovados na prova escrita de
conhecimentos.
2.1.5. Classificação Final
A nota final dos candidatos ao Mestrado será a média ponderada das notas obtidas em
cada uma das quatro provas, sendo atribuído peso 3 à prova escrita de conhecimentos; peso 2
ao anteprojeto; peso 1 à prova de língua estrangeira e peso 1 à prova de títulos.
2.2. Doutorado
· A seleção dos candidatos ao Doutorado será feita por uma Comissão de Seleção aprovada pelo
Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Linguística, constituída por cinco professores,
sendo um de cada uma das quatro Linhas de Pesquisa, além do professor indicado pelo
candidato como provável orientador.
· No caso de este professor já fazer parte da Comissão, ou na impossibilidade
(antecipadamente justificada) de comparecer à arguição, ele será substituído por um
professor indicado pelo Colegiado como suplente da linha que ele representa.
· O processo de seleção consistirá de análise do anteprojeto e de arguição do candidato, aberta
ao público (exceto aos concorrentes), ambas com caráter eliminatório; de provas de línguas
estrangeiras e de prova de títulos, ambas com caráter classificatório.
2.2.1 - Análise do anteprojeto de tese - eliminatória
· O anteprojeto de tese será avaliado quanto a sua relevância e vinculação com a linha
de pesquisa escolhida e quanto a sua viabilidade, consistência teórica e metodológica.
· Serão selecionados para a arguição do anteprojeto de tese os candidatos que obtiverem
média mínima 7,0 (sete) no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez).
2.2.2 - Arguição do anteprojeto de tese – eliminatória
· A arguição dos anteprojetos dos candidatos ao Doutorado terá duração de até 30
(trinta) minutos.
· O candidato deverá obter nota mínima de 7,0 (sete), no intervalo de 0 (zero) a 10,0
(dez).
2.2.3 – Provas de línguas estrangeiras (inglês e francês) - classificatórias
· As provas terão o objetivo de avaliar a capacidade de compreensão leitora em inglês e
em francês. Constarão de questões sobre um texto em cada uma dessas línguas. A
redação das questões e das respostas será feita em português e será permitido o uso de
dicionário.
· As provas terão duração máxima de 4 (quatro) horas.
· Nessas provas, será atribuída ao candidato nota no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez).
· Poderá ser dispensado da prova de uma das línguas estrangeiras o candidato ao Doutorado
que já tiver sido aprovado na seleção de Mestrado do PPGL, desde que tal aprovação não
ultrapasse o prazo de dois anos, até a data da inscrição. Nesse caso, o candidato deverá
entregar, no ato da inscrição, um requerimento solicitando dispensa da prova de língua
estrangeira em questão, acompanhado de comprovante de aprovação nesse exame com a
respectiva nota.
· O candidato não dispensado que deixar de comparecer a estas provas será excluído do
processo seletivo.
2.2.4 - Prova de títulos - classificatória
· A prova de títulos terá o objetivo de avaliar o currículo e o histórico escolar da
Graduação e do Mestrado.
· Nessa prova, será atribuída ao candidato nota no intervalo de 0 (zero) a 10,0 (dez).
· Somente serão avaliados os títulos dos candidatos aprovados na análise e na arguição
do anteprojeto de tese.
2.2.5. Classificação Final
A nota final dos candidatos ao Doutorado será a média ponderada das notas obtidas em
cada uma das quatro avaliações, sendo atribuído peso 3 à análise do anteprojeto; peso 2 à
arguição do anteprojeto; peso 1 às provas de línguas estrangeiras; e peso 1 à prova de títulos.

3. Calendário
As provas serão realizadas em salas de aula do Programa de Pós-Graduação em Linguística,
conforme calendário definido a seguir.
6 a 10 de dezembro de 2010
Para o Mestrado
6/12/10 – 8-12h Prova escrita de conhecimentos
7/12/10 – 8-12h Prova de língua estrangeira – francês
7/12/10 – 14-18h Prova de língua estrangeira – inglês
8/12/10 – 14-18h Análise de títulos
10/12/10 – 16h Divulgação dos resultados
Para o Doutorado
6/12/10 – 8-12h e 14-18h Análise dos anteprojetos de tese
6/12/10 - 18h Divulgação do resultado da análise dos
anteprojetos e dos horários das arguições
7/12/10 - 8-12h Prova de língua estrangeira –francês
7/12/10 - 14-18h Prova de língua estrangeira – inglês
8, 9 e 10/12/10 – 8-12h e 14-18h Arguição dos anteprojetos de tese e Análise
de títulos
10/12/10 – 18h Divulgação dos resultados

4. Disposições gerais
A divulgação dos resultados finais indicará apenas os nomes dos candidatos aprovados, listados por
ordem de classificação.
· As vagas serão preenchidas por ordem de classificação dos candidatos, observando-se o limite
das vagas ofertadas, podendo remanejarem-se vagas de um orientador para outro, no caso de
não terem sido preenchidas as vagas destinadas a cada um.
· O número final de aprovados poderá ser inferior ao número de vagas estabelecido neste Edital.
· Não serão aceitos pedidos de revisão de provas, e a admissão de recurso
administrativo deverá seguir as normas vigentes da UFC, a ser interposto junto à
Coordenação do Programa no prazo de 48 horas após a divulgação do resultado final.
· A aprovação e a classificação no processo seletivo não asseguram a concessão de
nenhuma espécie de bolsa ou auxílio por parte do Programa de Pós-Graduação em
Linguística.
· Será utilizada como critério de desempate a nota da prova escrita de conhecimentos,
no caso da seleção para o Mestrado; e a nota atribuída ao anteprojeto, na seleção para
o Doutorado.
· Conforme o Regimento do Programa, o candidato aprovado na seleção para o
Mestrado ou Doutorado só efetivará a matrícula no curso se apresentar,
respectivamente, diploma de Graduação (ou declaração da Pró-Reitoria de Graduação
de que o diploma está em tramitação) e diploma de Mestrado (ou declaração da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação de que o diploma está em tramitação).
· A atribuição do orientador a cada aluno aprovado no processo seletivo levará
necessariamente em conta a disponibilização de vaga por orientador e por linha de
pesquisa. As vagas ofertadas poderão ser remanejadas, preferencialmente, mas não
exclusivamente, no âmbito de cada linha de pesquisa.
· Os casos omissos no presente Edital serão dirimidos pela Coordenação do Programa,
ouvida a Comissão Examinadora.
Fortaleza, 28 de outubro de 2010.
Profª Drª Mônica Magalhães Cavalcante
Coordenadora
[1] Para preencher o seu currículo na Plataforma Lattes, acesse o site www.cnpq.br e os links
Plataforma Lattes e Currículo Lattes. Depois de fazer o preenchimento do currículo,
imprima-o diretamente do site do CNPq.

ANEXO I – FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA
Observação: a ficha deverá ser preenchida na íntegra, independentemente das informações constantes no
currículo.
1. DADOS PESSOAIS
NOME
DATA DO NASCIMENTO LOCAL NACIONALIDADE
PASSAPORTE RG DATA DE EMISSÃO CIC
2. ENDEREÇO
RUA NÚMERO/COMPLEMENTO
BAIRRO CIDADE
ESTADO CEP DDD/TELEFONE e-mail
3. ESCOLARIDADE
GRADUAÇÃO em DATA DA CONCLUSÃO
INSTITUIÇÃO
MESTRADO em
INSTITUIÇÃO
4. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (dizer se atual ou passada, especificando datas)
ATIVIDADES / INSTITUIÇÕES (INFORMAR DISCIPLINA SE PROFESSOR)
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. BOLSAS DE ESTUDOS
CONTARÁ COM RECURSOS PRÓPRIOS? SIM ( ) NÃO ( )
SOLICITOU BOLSA EM SUA INSTITUIÇÃO DE ORIGEM?SIM ( ) NÃO ( )
CONTARÁ COM AFASTAMENTO REMUNERADO? SIM ( ) NÃO ( )
SOLICITOU BOLSA DE ALGUMA OUTRA INSTITUIÇÃO? SIM ( ) NÃO ( )
PRETENDE CANDIDATAR-SE A UMA BOLSA DO CURSO? SIM ( ) NÃO ( )
6. ÁREA DE INTERESSE _________________________________________________
7. PROVÁVEL ORIENTADOR______________________________________________
___________________________________________________________________________
8. LÍNGUA(S) EM QUE PRETENDE SER EXAMINADO
( ) INGLÊS ( ) FRANCÊS
9. PEDIDO DE DISPENSA DO EXAME DE LÍNGUA - (APENAS PARA CANDIDATOS AO
DOUTORADO), CONFORME ITEM 2.2.3.
( ) INGLÊS ( ) FRANCÊS
LOCAL/DATA ASSINATURA
ENVIAR PARA:
Programa de Pós-Graduação em Linguística
CENTRO DE HUMANIDADES
Av. da Universidade, 2683 – Bloco 125 – Benfica 60.020-180 Fortaleza-CE
Tel. (085) 3366-7627 Fax (085) 3366-7627

ANEXO II - BIBLIOGRAFIA PARA O MESTRADO
LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1976.
LYONS, John. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e
fronteiras. v. 1 e v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.
MUSSALIN, F. e BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à linguística : fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1971.

ANEXO III: LINHAS DE PESQUISA E PESQUISADORES

1. Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem
Estudo da aquisição, do desenvolvimento e do processamento da linguagem; investigação dos
processos de compreensão e produção da fala e da escrita em seus aspectos linguísticos e
cognitivos.
Professores: Ana Célia Clementino Moura, Ana Cristina Pelosi Silva de Macedo, Maria Elias
Soares, Rosemeire Monteiro-Plantin, Sandra Maia Farias Vasconcelos, Vládia Maria Cabral
Borges.

2. Descrição e Análise Linguística
Estudo de questões e problemas de natureza fonológica, morfológica, morfossintática,
lexicológica, lexicográfica, sintático-semântica e pragmático-discursiva, com base em
corpora orais e escritos em língua portuguesa.
Professores: Emília Maria Peixoto Farias, Leonel Figueiredo de Alencar Araripe, Márcia
Teixeira Nogueira, Maria do Socorro Silva de Aragão, Maria Elias Soares e Márluce Coan.

3. Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização
Estudo das relações entre categorias da língua e categorias do discurso em situações de uso, a
partir dos enfoques enunciativo, organizacional e sócio-interacional, tratando,
particularmente, da argumentatividade, dos processos de referenciação, das tipologias textuais
e das práticas discursivas de feição institucional.
Professores: Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin, Júlio César Rosa de Araújo, Lívia Márcia
Tiba Rádis Baptista, Márcia Teixeira Nogueira, Maria Elias Soares, Maria Margarete
Fernandes de Sousa, Mônica Magalhães Cavalcante, Nelson Barros da Costa, Ricardo Lopes
Leite e Sandra Maia Farias Vasconcelos.

4. Linguística Aplicada
Aplicação dos resultados da pesquisa desenvolvida pelas diferentes disciplinas linguísticas à
resolução de problemas relacionados à produção, percepção, aquisição ou processamento
computacional da linguagem natural, ao ensino/aprendizagem de línguas e à elaboração de
dicionários, glossários e gramáticas pedagógicas.
Professores: Ana Célia Clementino Moura, Ana Cristina Pelosi Silva de Macedo, Emília
Maria Peixoto Farias, Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin, Júlio César Rosa de Araújo, Leonel
Figueiredo de Alencar Araripe, Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista, Maria Margarete Fernandes
de Sousa, Márluce Coan, Rosemeire Monteiro-Plantin, Sandra Maia Farias Vasconcelos e
Vládia Maria Cabral Borges.

ANEXO IV – TABELA DE PONTUAÇÃO
Título Pontuaçã
o
Máx
imo
Pont
uaçã
o
obtid
a
01 Especialização na área de Linguística 1,0 ponto
para cada
curso de
especializaçã
o
1,0
02 Atividades de pesquisa 0,5 por cada
participação
em projeto
de pesquisa
1,0
03 Experiência em magistério 0,2 por cada
ano
1,0
04 Produção técnica na área de Linguística 0,1 por cada
ano
1,0
05 Livro publicado com tema na área de
Linguística (com ISBN) em editora com
conselho editorial
1,0 ponto
para cada
livro
1,0
06 Capítulos de livros ou artigos publicados
em periódicos científicos da área de
Linguística ou de áreas afins (conforme
classificação no QUALIS/CAPES)
0,5 para
cada
capítulo/artig
o
1,0
07 Trabalhos completos na área de
Linguística e em áreas afins, publicados
em anais de congressos, seminários e
simpósios, com ISBN
0,3 para
cada
trabalho
1,5
08 Resumos de trabalhos, na área de
Linguística e em áreas afins, publicados
em anais de congressos, seminários e
simpósios, com ISBN
0,1 para
cada
trabalho
0,5
09 Monitoria, bolsa de extensão 0,2 por
semestre
1,0
10 Bolsa de Iniciação Científica (IC-CNPq ou
instituição similar), bolsa PIBID (CAPES),
ou PET
0,5 para
cada ano
1,0
TOTAL

ANEXO V – ÁREAS DE INTERESSE DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Ana Célia Clementino Moura – Linguística Aplicada, com ênfase nos seguintes temas:
leitura, aprendizagem da língua escrita, produção de texto, formação de professores e
avaliação.

Ana Cristina Pelosi de Macedo – Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da
Linguagem; Linguística Cognitiva; Linguística Aplicada.

Emília Maria Peixoto Farias – Descrição e Análise Linguística, com ênfase em pesquisas
sincrônicas monolíngues; Linguística Aplicada, com ênfase na análise e na elaboração de
glossários monolíngues e multilíngues e em estudos do léxico em geral.

Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin - Linguística Aplicada e Práticas Discursivas e
Estratégias de Textualização, com ênfase em questões relacionadas às atividades de leitura e
de produção de texto (em situação de ensino-aprendizagem) e na formação de professores de
línguas (incluindo questões relacionadas ao letramento do professor em formação).

Júlio César Araújo - Linguística Aplicada e Práticas Discursivas e Estratégias de
Textualização, com ênfase nos estudos sobre linguagem e tecnologia, com especial atenção
aos seguintes temas: metodologia da pesquisa em linguagem e tecnologia, gêneros digitais,
letramentos na web, mediação e interação em ambientes virtuais de aprendizagem, hipertexto
e multimodalidade.

Leonel Figueiredo de Alencar Araripe – Linguística Computacional (compilação,
etiquetagem e processamento de corpora eletrônicos; técnicas de estados finitos na análise
morfológica; formalismos gramaticais baseados em estruturas de traços; tradução automática);
Morfologia, Sintaxe ou Semântica do português, alemão ou inglês, a partir de modelos
formais de orientação gerativista ou similar.

Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista - Linguística Aplicada e suas interfaces com as teorias
discursivas e enunciativas, com ênfase nas questões relacionadas com a problemática de uso
da linguagem, em torno da definição e constituição do(s) sentido(s), das identidades e dos
sujeitos em relação com a sua inserção em diferentes práticas, em especial aquelas que
remetem ao universo da formação de professores de línguas e ao contexto de produção e
recepção de textos.

Márcia Teixeira Nogueira - Pesquisa de orientação funcionalista, com foco na interface
entre gramática e discurso.

Maria do Socorro Silva de Aragão – Descrição dialetal e sociolinguística, com foco nos
aspectos fonético-fonológico e léxico semântico da língua portuguesa.

Maria Elias Soares - Descrição e Análise Linguística, com ênfase em estudos variacionistas.
Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem, com ênfase nos estudos sobre
gêneros do discurso, processamento e produção de textos, e sobre aquisição de língua
materna; Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização, com ênfase nos processos de
organização textual na fala e na escrita e em estudos relacionados com a argumentação,
pressuposição, polidez, referência, com base na Linguística do Texto, na Pragmática, na
Linguística da Enunciação, nos estudos sobre a Argumentação, na Análise da Conversação.
Maria Margarete Fernandes de Sousa - Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização
e Linguística Aplicada, com ênfase na análise de gêneros do discurso.

Márluce Coan - Sociolinguística Variacionista, Sociofuncionalismo e Sociolinguística
aplicada ao ensino de Língua Portuguesa, com ênfase em variação, mudança e ensino de
categorias verbais.

Mônica Magalhães Cavalcante – Linguística do Texto, com ênfase nos estudos de
referenciação e nas suas interfaces com a sociocognição, com a Linguística da Enunciação,
com a Psicanálise, com a Argumentação e com as análises de discurso.

Nelson Barros da Costa – Análise do Discurso Francesa, com ênfase nas práticas discursivas
de caráter cultural e lúdico, como os discursos literomusical (principalmente), literário,
dramático, humorístico. (Tanto nas pesquisas, quanto nos trabalhos orientados, conceitos
teóricos como os de dialogismo, prática discursiva, gênero do discursivo, interdiscurso,
intertextualidade, etos, cena enunciativa e outros, desenvolvidos por Bakhtin e por
Maingueneau, são aplicados em análises de textos.).

Rosemeire Monteiro-Plantin - Psicolinguística, Linguística Aplicada, com ênfase em ensino
de português como língua estrangeira e em fraseologia.

Ricardo Lopes Leite – Semiótica Discursiva, com ênfase no estudo dos procedimentos
enunciativos envolvidos na geração do sentido em texto verbais, não verbais e sincréticos.
Abordagens discursivas da metáfora.

Sandra Maia Farias Vasconcelos – Práticas discursivas e estratégias de textualização com
ênfase nas produções orais e escritas biográficas. Estudo da metafunções Martin-Roseanas,
com ênfase nas escritas de si e nas produções autorais de discursos pessoais e coletivos.
Estudo dos ritos interacionais de Goffman e suas ligações estilísticas de formação de autoria.

Vládia Maria Cabral Borges - Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da
Linguagem, com ênfase nos estudos sobre processamento de texto e sobre aquisição de
segunda língua; Linguística Aplicada, com ênfase nos estudos sobre aprendizagem de línguas
mediada por computador, ensino de línguas a distância e formação de professores de línguas.

ANEXO VI - MODELO DE ANTEPROJETO PPGL 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA
TÍTULO DO ANTEPROJETO
NOME COMPLETO DO CANDIDATO
PROVÁVEL ORIENTADOR:
LOCAL
ANO
TÍTULO DO ANTEPROJETO
Anteprojeto de... (Tese ou Dissertação) apresentado à
Coordenação do Programa de Pós Graduação em
Linguística da Universidade Federal do Ceará como
requisito parcial para seleção de ... (Mestrado ou
Doutorado).
Área de concentração: Linguística.
Linha de pesquisa:
LOCAL
ANO
SUMÁRIO (PAGINAR)
1. Tema
2. Delimitação do tema
3. Objetivos
3.1 Objetivo geral
3.2 Objetivos específicos
4. Justificativa (problematização, relevância e referencial teórico)
5 . Metodologia
6. Cronograma
Referências