Blog dos alunos da turma III da Especialização em Semiótica Aplicada à Literatura e Áreas Afins da Universidade Estadual do Ceará (UECE)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Memória de Aula 08 por Ulisses Holanda de Oliveira


 Só Freud explica? Claro que não, hoje em dia para muitas dúvidas há muitas explicações e muitos estudiosos para destruí-las ou, pelo menos, modificá-las. A aula 8 foi bem interessante porque trouxe à luz muitas coisas que eu já tinha conhecimento e pouco aprofundamento e mais ainda a colaboração dos colegas de sala trouxe o feedback. A professora, casada com um psicólogo, atacou de provocadora de atitudes subinconscientes.??? Não entendeu? Freud explica!! háháhá!!! O que mais está me matando agora é a leitura daquele livro louco e muito interessante de Ítalo Calvino, Se numa noite de inverno um viajante ou seria “Se um viajante numa noite de inverno”? As duas versões são aceitas!! Freud não precisa explicar. 

   Professora, estou enrolando aqui não por não ter nada a dizer, mas por ser bem complexa essa área da Análise Crítica que a que chamamos de Teorias Psicanalíticas, sim no plural. Se fosse no singular já seria complexa, imagine sendo no plural! Bom, pelo menos  dá pra eu dizer que a psicanálise sofre, desde o início, forte influência da literatura e que a teoria psicanalítica é, em grande parte, a narrativa de casos clínicos que podem ser lidos como fabulosos romances. É uma viagem? Sim, muita lombra!! É muito interessante? Sim! Mas por questões de tempo, porque tempo é dinheiro, não vou me enveredar por esses estudos, mas sei que é muito show!!!!!!!! Parabéns para quem estuda essas teorias. Aplausos mil!

   Grande parte da teoria psicanalítica se inspira em obras da literatura, pela simples e boa razão de que Sigmund Freud era um grande leitor. Mas será que é só por causaa disso que hoje temos a psicanálise estudando as obras literárias? Ou seria por causa de Dom Quixote? Hehehe!! Outra viagem, só Freud explica, ou não!

   O que andei lendo em sites da internet, especificamente no da Revista Bravo foi que houve um tempo, entre os anos 1960 e 70, em que a psicanálise gozava de alto prestígio no âmbito das ciências humanas e domínios conexos e que isso se deveu em grande parte ao privilégio dado pelo estruturalismo no que se refere à linguagem e à contribuição correlata de Jacques Lacan aos estudos empreendidos na época. 

   “Na literatura, particularmente, emergiu todo um campo de pesquisas que, no melhor dos casos, não colocava o texto no divã (situação absurda porque não se trata nunca de uma subjetividade plena, mas de uma elaboração criativa), porém investigava-se o modo como o discurso psicanalítico poderia esclarecer certas estruturas ficcionais e, em contrapartida, como a própria literatura poderia contribuir para melhor compreensão das formações do inconsciente.” 

No mais! Obrigado, professora querida que os anos não trazem mais! Espero nossa última aula com muita comida e muitos brindes! Hehehe!
Inté!

PS.: O que tem a ver a imagem acima com nossa aula? Quem vai explicar?

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